domingo, 9 de outubro de 2011

Sem forças

Minha Garganta já não aguenta berrar
Já não consigo mais repetir
Tudo que digo se torna vão
Tudo que digo é confuso

Quando pensei e gritei para o mundo que amava
Na verdade era uma descoberta
Foi amor sim, intenso e sem rumo
Acabou da forma mais esperada

Quer-se distanciar, quer-se não ser ferido
A imagem bela e além da face bonita
A alma vista do angulo menos visto
Vem sem ser visto e sonhar sem ser o sonho

Em tudo me encaixo, em tudo penso
No amor que poderia existir, e no amigo desapontado

Em tudo penso e nada faço
Talvez por medo
Talvez por não ter forças para berrar
Talvez por torcer que não seja em vão ou ilusão

Tão pouco tempo e isso me consome
Não vou repetir ou berrar
Não vou me iludir e vou tentar não sonhar

Quando finalmente for enxergado
Quando o alguém sonhar comigo
Talvez eu pense em viver o que tanto quero!


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