sábado, 30 de julho de 2011

Seres de plástico



Existência superficial, seres de grandeza reduzida, como marionetes num mundo onde nada há perfeição.

Existência vã, seres de inteligencia lamentável, um arbusto que se move a força de uma ventania.

Influenciáveis, sem moral e nem culpa,
Sentimentais como um rocha; desintegram-se com a fúria das ondas.

Palavras ou atitudes autorais não surgem, não se mostram, e por algum motivo tudo que se expressa é a tristeza da falta de vida.

Não se lembra pelo fato de não ter passado, não sonha pelo fato de não ter perspectiva futura.
Não morre e nem vive, não julga e não é julgado, formatos diferentes porém iguais.

Não falo de bonecos, falo de seres de carne e osso que mesmo com uma alma, demonstram um corpo sem vida, apáticos como uma folha de papel em branco.

Falo de seres de plástico;
é como agem, é como mostram sua falta de capacidade moral, sem escrúpulos, egoístas. Prezo pelo caráter que os seres de plástico jamais teriam.

Seres de plástico, números ocultos num mundo onde quase só eles aparecem, e nos destroem com suas tolices inescrupulosas e falta de senso do que é certo ou fácil.

Seres de plástico...



By: Davidson Soares

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